segunda-feira, 26 de maio de 2008

Parabéns ao Andebol da Casa do Povo

Primeiro quero dar os meus parabéns e os votos de agradecimento à equipa de iniciadas da Casa de Povo de Valongo Vouga, que foram, recentemente, consagradas de vice-campeãs nacionais de andebol. O voto de parabéns é extensível a todas as camadas de formação que, neste momento, praticam Andebol na Casa do Povo, que tanto títulos e alegrias nos têm dado.
Gostava, também, de deixar um palavra de apreço pelo excelente trabalho das equipas técnicas que, têm permitido potenciar uma actividade desportiva que não tinha tradição na nossa freguesia.
Por fim, uma nota de parabéns à equipa dirigente da Casa do Povo que muito têm contribuído para superar as dificuldades que acarreta ter uma estrutura de formação como agora a Casa do Povo de Valongo do Vouga detém.
O trabalho e o esforço que tem vindo a ser feito ao longo destes anos não podem ser esquecidos, é necessário continuar esta actividade que atrai tantos jovens da freguesia como forma de ocupação de tempo livres, dinamização das capacidades de trabalho de equipa e de fomento de partilha e ligações humanas.
A dedicação de dirigentes, treinadores e pais tem permitido que surjam talentos individuais que nos representam nas camadas jovens da selecção distrital e nacional de andebol. É fundamental criar condições para que estas jovens continuem a desenvolver actividade desportiva que tanto gostam.
Eu pergunto para quando a criação da equipa sénior? Já houve muitas jovens que deixaram o andebol e que pretendiam continuar como seniores. Mas não podemos pedir o esforço sempre aos mesmos. A câmara terá que dar mais atenção a este clubes e instituições que tanto tem feito pela formação dos jovens e contribuir para a continuar a formação e a criação de uma equipa sénior que tanto podem auxiliar a divulgar a cidade de Águeda pelo país e internacionalmente. Deixo, também, uma nota a empresas que existem na região para darem o seu contributo, porque podem associar-se a uma “obra de sucesso”.

Vamos ajudar estes jovens e a Casa do Povo de Valongo Vouga!

segunda-feira, 19 de maio de 2008

O Preço dos Combustíveis

Quando em 2004, o Governo decidiu entregar a fixação dos preços dos combustíveis às gasolineiras, pareceu-me uma medida pouco acertada. As minhas dúvidas, rapidamente, se tornaram em certezas.
É verdade que o preço do crude aumentou consideravelmente, em 2004, o preço do barril de petróleo era de 29,32 EUR e, actualmente, encontra-se cotado em 126,29 EUR (valor da cotação em 16 de Maio de 2008), o que, empiricamente, implica um aumento dos preços nos consumidores. No entanto, será que há uma justificação para o valor da gasolina sem chumbo 95 ter disparado para 1, 46 EUR e o preço do gasóleo para 1,36 EUR. Na realidade não.
O que nós temos assistido é uma conjuntura económica desfavorável e algumas medidas políticas pouco eficientes. Se não vejamos:
1. No passado dia 16 de Maio, por 1 euro tínhamos que despender 1,55 dólares americanos; se barril está cotado em 126,29 e se o dólar, comparativamente, ao euro está mais barato, significa que a subida do barril de crude é compensada pela valorização do Euro face ao dólar, na realidade nós compramos o barril por 81,48 EUR.
2. Por outro lado, como podemos explicar que os combustíveis sejam mais baratos em Espanha? Quando o governo decidiu a liberalização dos preços, a ideia era beneficiar os consumidores, porque num mercado de concorrência perfeita, os preços são estabelecidos pelo equilíbrio entre a oferta e a procura. Mas podemos dizer que no mercado português estamos perante um quartel, uma vez que o mercado não é composto por um número elevado de empresas de combustíveis, mas sim por 3 grandes gasolineiras que controlam o mercado. Entre elas definem o preço que mais lhes convém, e apesar, de virem a público afirmar que são um tomador de preços ( price taker), elas são, na realidade, um price maker, havendo um conluio industrial. Se as 3 gasolineiras subirem os preços, as 3 ficam a ganhar, logo não interessa a redução por parte de nenhuma delas;
3. A forte especulação no mercado, em 16 Maio o preço do petróleo atingiu um novo recorde, sustentado pela a notícia que o Irão está a planear cortar a produção de crude.
Como se explica o facto do gasóleo em alguns países estar mais caro que a gasolina, quando para produzir o gasóleo tem que se produzir a gasolina. O gasóleo hoje em dia é essencial para a todo o sistema produtivo e distributivo de uma economia, com a subida deste acaba por aumentar todos os bens alimentares. A especulação é tão forte que inclusive, as commodities destinadas a produção de energias alternativas encontram-se muito valorizadas.
O Governo tem que intervir, através de medidas concretas e não se resumindo a inquéritos aos preços. É necessário reduzir os impostos sobre os combustíveis, intervir no mercado, definindo 1 preço máximo.
Se nada for feito, estamos a caminhar para uma situação insustentável para as empresas e para os particulares.

terça-feira, 13 de maio de 2008

O Vallum Longum

As primeiras referências à nossa freguesia surgem em documentos datados do ano de 900 D.C. com o nome de “ Vallum Longum”, o que significa um vale longo, uma extensão comprida de terra entre os montes. Algumas referências topográficas mencionam a importância que alguns locais da nossa freguesia detinham: a vila da Aguieira antigo concelho que chegou a ser nomeado foral por parte do rei D. Manuel em 1514; entre os lugares de Arrancada e Brunhido (que também foi concelho), encontramos o lugar do Paço, sitio que remete para o passado nobre desde território, pertença da nobre família dos “Marnel” de Riba do Vouga e do Conde Ermenegildo Mendes e sua filha Enderquina Mendes “Pala”, fundadora do Mosteiro de Lamas.
Actualmente Valongo do Vouga é uma das freguesias pertences ao concelho de Águeda e ao distrito de Aveiro composta por 20 lugares, com uma área total de 43, 2 Km2 . Valongo estende-se pelos vales das serras das Talhadas e do Préstimo, fazendo fronteira com Macinhata do Vouga, a Norte, com a cidade de Águeda, a Sul e com Lamas e Trofa a Poente.
A nossa freguesia é a maior em termos de área e a segunda maior em população, com cerca de 5300 habitantes ( com base nos dados dos censos de 2001) do concelho. As pessoas da nossa terra dedicaram-se, durante vários, agricultura aproveitando as terras férteis do rio Marnel e do Baixo Vouga, houve, também em tempos, grandes rebanhos, sendo a pastorícia, uma grande fonte de riqueza, porque dispunha de muitos baldios. A cerca de 50 anos atrás, a nossa freguesia começou-se a industrializar-se, nomeadamente na área de lanifícios, com cerca de 5 grandes empresas têxteis, outro hora, fábricas empregadoras da população de Valongo e também de pessoas vindas de outros concelhos vizinhos. Com o encerramento destas empresas, a nossa freguesia foi assombrada com uma realidade a que as gentes da nossa terra não estavam a habituadas, mas que infelizmente é uma realidade também no nosso país, o desemprego. As dificuldades são maiores, com cerca de 200 desempregados e uma população envelhecida a nossa freguesia está parada.
Nós jovens podemos auxiliar a encontrar a grandeza adormecida das nossas gentes, realizando actividades, partilhado ideias e contribuindo de com a nossa irreverência e junto com a sabedoria dos mais antigos para o crescimento da nossa freguesia e coloca novamente num lugar de destaque no concelho e no distrito.