Em Portugal temos discutido muito o Investimento/ Despesa Público, mas pouco a sua qualidade. Se nós fizemos uma análise a curto prazo, toda a despesa pública é boa, porque cria mais emprego. Mas é necessário esclarecer melhor a qualidade dos investimentos financiados pelo estado. Aplaudir quem executa um programa de Despesa Pública que produza efeitos a curto prazo e, ao mesmo tempo, sejam capazes criar grandes transformações no futuro.
Portugal está numa situação económica difícil, não por uma questão conjuntural (a crise que, actualmente existe) , mas pelas dificuldades estruturais da economia.
Muito se tem debatido acerca do TGV, mas na minha opinião é uma discussão sem sentido, porque é um exemplo de um investimento público que não cria mais - valias a longo prazo.
Para criar uma linha de alta velocidade, o estado terá que investir 7, 5 mil milhões de euros, para além do custo anual que o Estado terá de suportar. São 7, 5 mil milhões de euros que não acarretam nenhum benefício a longo prazo: não nos aproxima à Europa, porque já existe um meio de transporte mais rápido e mais barato - o avião; porquê que não desenvolvemos os nossos portos, com a extensão da costa que detemos.
Devíamos usar estes 7, 5 mil milhões de euros e investir em Serviços Sociais e na qualificação da nossa mão - de - obra.
Temos que ter consciência que estamos numa das zonas mais caras do mundo, onde já não há a possibilidade de vender os produtos com o argumento do baixo custo. A indústria para ser competitiva, quando não assenta na mão – de - obra barata (eu não defendo os salários baixos), tem que se assentar na eficiência da produção, na redução dos custos por ganhos de produtividade. Esse é o campeonato onde já estão alguns países (por exemplo a República Checa). A nossa classe política tem de convencer-se que o Investimento Público deve ser feito para nos fazer convergir em termos sócias e económicos à União Europeia
Portugal está numa situação económica difícil, não por uma questão conjuntural (a crise que, actualmente existe) , mas pelas dificuldades estruturais da economia.
Muito se tem debatido acerca do TGV, mas na minha opinião é uma discussão sem sentido, porque é um exemplo de um investimento público que não cria mais - valias a longo prazo.
Para criar uma linha de alta velocidade, o estado terá que investir 7, 5 mil milhões de euros, para além do custo anual que o Estado terá de suportar. São 7, 5 mil milhões de euros que não acarretam nenhum benefício a longo prazo: não nos aproxima à Europa, porque já existe um meio de transporte mais rápido e mais barato - o avião; porquê que não desenvolvemos os nossos portos, com a extensão da costa que detemos.
Devíamos usar estes 7, 5 mil milhões de euros e investir em Serviços Sociais e na qualificação da nossa mão - de - obra.
Temos que ter consciência que estamos numa das zonas mais caras do mundo, onde já não há a possibilidade de vender os produtos com o argumento do baixo custo. A indústria para ser competitiva, quando não assenta na mão – de - obra barata (eu não defendo os salários baixos), tem que se assentar na eficiência da produção, na redução dos custos por ganhos de produtividade. Esse é o campeonato onde já estão alguns países (por exemplo a República Checa). A nossa classe política tem de convencer-se que o Investimento Público deve ser feito para nos fazer convergir em termos sócias e económicos à União Europeia